Sempre tive restrições impstas pelos médicos. Alguns eram mais abrangentes, do que outros, quando se tratava desta questão.
O cardiologista-pediatra que me acompanhou desde bebê até os 13 anos, era bem razoável e realista sobre este aspecto. Como não se tinha certeza do que eu realmente podia ou nao fazer, ele não proibia nada, apenas recomenadava evitar os esforços mais óbvios - subir escada, carregar peso, correr - até porque, nem sempre as crises estavam diretamente ligadas aos esforços. Muitas vezes eu tinha um dia de uma criança normal, brincando muito, correndo e pulando(nem sempre conseguiam me conter...rsrs) e não tinha nada. E outras vezes, eu simplesmente já acordava tendo taquicardia.
Diante de tanta complexidade, o médico dizia que eu é quem sabia do limite e que eu não faria o que me causasse cansaço. Sábias palavras!
Em casa, eu não era proibida de nada, mas evitava-se brincadeiras de correr, pular...coisa que era difícil! Um simples chamado, fazia a crinça cardiopata sair correndo pra atender...rsrs
Quando eu melhorava de uma crise a primeira coisa que eu fazia era levantar da cama e sair correndo pelo corredor enorme do apartamento que eu morava - ou pulava em cima da cama.E minha mãe sempre repetindo: "Não corre, Karla! Você acabou de melhorar!"
Como eu sempre tinha respostas na ponta da língua respondia - "Iiiiiih mãe! Então, eu acabei de melhorar!"
Devíamos ter gravado essas frases, assim poupava saliva. Porque era sempre assim! rsrsrs
*na foto eu estava com 5 anos e meio
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